De
acordo com informações da delegada responsável pelo caso, Verônica Zimmerer da Silva,
a mulher, que é namorada do pai da criança e também babá do bebê, perdeu a
paciência com a criança, ao tentar alimentá-la, na manhã do dia 1º de janeiro,
em casa. Irritada, a jovem deu chineladas, palmadas e posteriormente, bateu na
cabeça da enteada com um pedaço de madeira. O pai da criança não estava na
residência naquele momento.
AGRESSÃO - Momentos depois da agressão, ainda
segundo a delegada, a agressora percebeu que a criança havia falecido e ligou
para o namorado. Em casa, o homem – que não teve a identidade revelada – chamou
o serviço funerário. Porém, por procedimento padrão, a funerária levou o corpo
da criança para o Instituto Médico Legal da cidade, para registrar o motivo de
morte. No IML, o legista de plantão percebeu marcas de lesões no corpo da
criança e constatou, após necropsia, que a menina tinha tido uma hemorragia
interna antes de morrer. O legista acionou a Polícia Militar, após
suspeitar da versão da babá sobre a morte da menina.
Na
funerária, a mulher havia dito que criança caiu em casa, o que explicaria os
machucados pelo corpo. As quedas, que teriam sido na cama, no banheiro e no
sofá, explicariam, segundo ela, o fato da menina ter passado mal e tido uma
convulsão, que a levou a falecer. Mesmo com a constatação do estado de morte e
da hemorragia, a madrasta da criança insistiu em sua versão.
PRISÃO
PREVENTIVA - No
entanto, após depoimento à Polícia Civil, na última quinta-feira a jovem acabou
confessando que tinha dado palmadas, seguidas de chineladas e, por fim, batido
com um pedaço de madeira comprido (semelhante a uma ripa), na cabeça da vítima.
Após a confissão, a jovem foi presa de forma preventiva. A polícia instaurou um
inquérito para investigar o caso. Em depoimento, vizinhos disseram ter ouvido o
choro da menina e gritos da mulher na manhã do dia 1º de janeiro. A Polícia
Civil tem até o dia 13 de Janeiro para encerrar o inquérito. Caso a mulher seja
condenada por homicídio, ela poderá pegar de seis a 20 anos de prisão.
FONTE: Portal Aranãs de Capelinha. Para saber sobre
Turmalina e região: www.radioturmalina.com.br