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8 de janeiro de 2013

BABÁ MATA BEBÊ A PAULADAS EM TEÓFILO OTONI.

Uma jovem de 20 anos teve a prisão preventiva decretada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (3), após confessar ter batido em uma criança que veio a falecer, no dia 1º de janeiro deste ano, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. A mulher está detida no presídio da cidade.
De acordo com informações da delegada responsável pelo caso, Verônica Zimmerer da Silva, a mulher, que é namorada do pai da criança e também babá do bebê, perdeu a paciência com a criança, ao tentar alimentá-la, na manhã do dia 1º de janeiro, em casa. Irritada, a jovem deu chineladas, palmadas e posteriormente, bateu na cabeça da enteada com um pedaço de madeira. O pai da criança não estava na residência naquele momento.


AGRESSÃO - Momentos depois da agressão, ainda segundo a delegada, a agressora percebeu que a criança havia falecido e ligou para o namorado. Em casa, o homem – que não teve a identidade revelada – chamou o serviço funerário. Porém, por procedimento padrão, a funerária levou o corpo da criança para o Instituto Médico Legal da cidade, para registrar o motivo de morte. No IML, o legista de plantão percebeu marcas de lesões no corpo da criança e constatou, após necropsia, que a menina tinha tido uma hemorragia interna antes de morrer. O legista acionou a Polícia Militar, após suspeitar da versão da babá sobre a morte da menina.
Na funerária, a mulher havia dito que criança caiu em casa, o que explicaria os machucados pelo corpo. As quedas, que teriam sido na cama, no banheiro e no sofá, explicariam, segundo ela, o fato da menina ter passado mal e tido uma convulsão, que a levou a falecer. Mesmo com a constatação do estado de morte e da hemorragia, a madrasta da criança insistiu em sua versão.
PRISÃO PREVENTIVA - No entanto, após depoimento à Polícia Civil, na última quinta-feira a jovem acabou confessando que tinha dado palmadas, seguidas de chineladas e, por fim, batido com um pedaço de madeira comprido (semelhante a uma ripa), na cabeça da vítima. Após a confissão, a jovem foi presa de forma preventiva. A polícia instaurou um inquérito para investigar o caso. Em depoimento, vizinhos disseram ter ouvido o choro da menina e gritos da mulher na manhã do dia 1º de janeiro. A Polícia Civil tem até o dia 13 de Janeiro para encerrar o inquérito. Caso a mulher seja condenada por homicídio, ela poderá pegar de seis a 20 anos de prisão.
FONTE: Portal Aranãs de Capelinha. Para saber sobre Turmalina e região: www.radioturmalina.com.br