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REDE PONTOCOM DE RÁDIO

15 de março de 2011

QUAL A RELAÇÃO DESSE CARRO COM O FUTURO DO FUTEBOL NO BRASIL?


O carro não, mas o produto que patrocina e da nome à equipe sim. Há tempos atrás eu participei de uma edição do programa Bola Rolando (Cidade FM todo sábado às 10 da manhã) e tive a oportunidade de avaliar os conhecimentos esportivos do apresentador do programa, Zé (Maria) Boi.

Sem uma pauta na mão resolvi conduzir uma parte do programa para um assunto que eu conheço bem; a Fórmula 1. Após um comentário sobre o desempenho da equipe Red Bull Races no campeonato do ano passado e sobre outras informações que eu havia apurado sobre os investimentos da marca em automobilismo, Zé Boi acrescentou que a Red Bull tem um time de futebol que faz parte da 3ª divisão do Campeonato Paulista. Pra mim a notícia chegou como furo de reportagem, pois eu nunca imaginei que a empresa dona do energético mais vendido do planeta também investia em futebol.

Agora... Falta apenas acrescentar que o Red Bull Futebol Clube subiu para a 2ª divisão do Campeonato Paulista e tudo indica que em 2012, o clube estará enfrentando os principais times do Brasil que disputam o "Paulistão" - Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo.

Um dos benefícios que as grandes empresas proporcionam é a profissionalização de um setor ainda bastante desorganizado no país. “A Red Bull paga todo mundo em dia e faz questão de cumprir todas as exigências trabalhistas, coisa que não é tão comum no futebol aqui no Brasil”, relata Marcio Fernandes, técnico do time do fabricante de energéticos, em entrevista concedida à revista Isto É. Quanto aos resultados, a Red Bull anuncia que o investimento de 15 milhões de reais que a marca faz anualmente no clube é uma ninharia perto dos bilhões que são gastos pela empresa com publicidade, o que indica que o clube paulista vai receber uma grande injeção de capital nos próximos anos.

Se a filosofia que a Red Bull aplica na Fórmula 1 for colocada em prática com o time de futebol, o torcedor poderá assistir a uma verdadeira revolução no Campeonato Brasileiro. Mas, esse projeto esbarra em dois complicadores: um refere-se à lei e o outro a um tipo de comportamento social. “A paixão que times como Cruzeiro e Atlético despertam não podem ser transferidas para a marca de um produto, pois é mais difícil para um clube que leva o nome de um produto conquistar torcedores. E outra: uma norma da CBF impede que os clubes que disputam o “Brasileirão” usem o nome de empresas patrocinadoras”, relata o jornalista Amauri Segalla em matéria publicada na revista Isto É. Bom para o Futebol Brasileiro!

Outras notícias sobre o esporte você acompanha no Programa Bola Rolando, que vai ao ar ao vivo pela Rádio Cidade On Line, todo Sábado as 10h00mim da manhã. Link de acesso: www.cidadefmturmalina.com