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REDE PONTOCOM DE RÁDIO

3 de novembro de 2010

NEM SERRA, NEM DILMA. NINGUÉM DISCUTIU O NOSSO ATUAL MODELO ECONÔMICO.



Deu Dilma na cabeça! Ou melhor, o Presidente Lula é o padrinho que todo político deseja ter. “O cara” sai com o maior índice de aprovação da história e contrariando as teorias, ainda consegue deixar alguém de sua confiança para ocupar o cargo mais cobiçado no Brasil. Diferente de Bill Clinton (Presidente Americano com o maior índice de aprovação) e Michelle Bachelet (Chilena que deixou o governo com uma grande aprovação), que não conseguiram fazer os seus sucessores. Aqui no Brasil a história foi outra e Lula conseguiu o que queria. Ou você está pensando que a maior parte da galera votou na Dilma só porque ela é mulher? Além do “Lulismo” prevalecente durante a campanha e do fato do Brasil ter uma fêmea no comando da nação, um pequeno grupo votou na Dilma por pura falta de opção. Como? Infelizmente nenhum dos candidatos à presidente discutiu o atual modelo econômico, adotado pelo Brasil no Governo Lula - O consumo movido pelo crédito. E o pior, além de consumir e pagar em inúmeras parcelas, o consumo também gera a necessidade de investimentos por parte do estado. “Nunca na história desse país se vendeu tanto automóvel e tanto eletrodoméstico como agora”. Foi a frase repetida pelo presidente Lula nos comícios de Dilma e  aplaudida por um exército de pessoas trajando camisetas vermelhas. Mais eletrodomésticos na tomada e mais carros circulando nas rodovias não só engorda a fortuna das grandes indústrias, como também obriga o Governo Federal a ter que investir em estradas e na geração de mais é mais energia. Quanto ao juro embutido nos financiamentos e no lucro dos bancos, esse é um fato que já é explicito demais. Mas o que preocupa não são os investimentos do estado e sim o endividamento de um país para manter a econômia aquecida. Se 10% derem o calote, em 10 anos significa um valor de 100% do bem adquirido. Quem paga essa conta no final? Lembra da Crise Americana que provocou efeitos em todo o mundo. A “marolinha” chegou por aqui sem causar muitos danos, agora, eu quero ver o que pode acontecer caso o epicentro do furacão seja por aqui. O que deve ser feito? Não sei... Quem tem que saber agora é a companheira Dilma, que Deus permita, tenha sucesso nessa nova jornada como comandante da 8ª potencia do mundo. Aliás, é justificável, pois em campanha política não se deve falar em problemas que poderão surgir no futuro e quais são as suas soluções. O que interessa mesmo é alimentar o eleitorado com um pacote de ilusões, pois os sonhos e os desejos é que justificam os votos.