A manchete acima não tem “nada a ver”
com a cidade, mas Turmalina recebeu esse nome em função de uma pedra encontrada
no seu território há alguns séculos atrás.
Tudo bem que o título de “Jóia do Vale”
que a cidade conquistou no passado anda meio esquecido no presente (as ruas estão
cada vez mais sujas), mas o nome Turmalina ainda chama a atenção pela sua
pronuncia e pelo seu significado. Principalmente, quando pessoas de outras
regiões (que já ouviram falar sobre a cidade), pensam que a extração de turmalinas
é a principal atividade econômica do local.
O comércio ilegal de turmalinas azuis
acabou aparecendo como destaque em uma reportagem veiculada pelo Fantástico na
noite deste domingo (07). Logo em seguida algumas pessoas entraram em contato
com a redação da PONTOCOM de Turmalina querendo informações sobre o
assunto. Para explicar a confusão segue um “release”
da matéria veiculada.
Na verdade as turmalinas azuis também
são conhecidas como turmalinas paraíbas. Elas são extraídas no estado da
Paraíba e são únicas no mundo, em função da sua cor “azul neon”. Segundo um
especialista, isso provoca nos olhos um espetáculo de rara beleza. Tais
atributos faz da turmalina uma pedra com um valor muito superior ao diamante, e
algumas chegam a custar 3 milhões de reais.
De acordo com a reportagem, uma fraude
internacional, envolvendo a organização terrorista Alcaeda está sendo
investigada pela Policia Federal e pelo Ministério Publico do Estado da Paraíba.
As pedras extraídas na cidade de São José da Batalha (por trabalhadores em
regime de semi-escravidão) estão sendo mandadas para o exterior de forma
ilegal.
As pedras extraídas saem de São José da
Batalha para a cidade de Parelhas, e logo depois são enviadas para a cidade
mineira de Governador Valadares. De lá elas seguem para o Afeganistão, onde são
receptadas por um homem chamado Zahee Azizi, que segundo a polícia tem ligações
com a organização terrorista afegã Alcaeda.
O Fantástico esteve em São José da
Batalha, aonde as pedras são extraídas de forma ilegal, em uma mina que coloca em risco a vida dos trabalhadores. Eles descem até 40 metros para encontrar a
pedra preciosa. Mais informações AQUI na página do Show da Vida.