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REDE PONTOCOM DE RÁDIO

22 de dezembro de 2015

DEPUTADOS REGINALDO LOPES E PAULO GUEDES DO PT SÃO CITADOS EM DOCUMENTOS DA POLÍCIA FEDERAL.

Deflagrada na manhã desta terça-feira (18) pela Polícia Federal (PF) em Minas para coibir fraude na Previdência Social no Norte de Minas, a operação “Curinga”. Ela será desmembrada para investigar se candidatos da coligação do PT foram beneficiados na eleição de outubro. Os nomes dos deputados Reginaldo Lopes, reeleito para Câmara Federal e cotado para ministro da Educação, e o deputado estadual Paulo Guedes, são citados no relatório parcial da ação policial como possíveis beneficiados pelo esquema montado dentro da prefeitura e da Câmara Municipal de Monte Azul.


Além da Zona da Mata, o Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha,  foram as regiões que a presidente reeleita, Dilma Rousseff obteve maior vantagem perante o tucano Aécio Neves, seu principal oponente.

Somente em Monte Azul Dilma obteve 76% dos votos da cidade, enquanto Aécio teve 14%. O vice-prefeito de Monte Azul, Antônio Idalino Teixeira (PT), é um dos alvos da operação. Contra Idalino, foi expedido mandado de condução coercitiva, além de busca e apreensão em sua residência e na prefeitura.

Já o servidor do INSS da cidade de Espinosa, localizada a 40 Km de Monte Azul, e os vereadores Geraldo Moreira dos Anjos e Marineide Freitas Ferreira Silva foram presos temporariamente. O vereador Francisco de Assis Gonçalves Dias foi conduzido para prestar depoimento e teve a casa vasculhada pelos federais.

Três secretários de Monte Azul também estão entre os investigados. São eles: Aurélia de Paula Santos (Educação), Vanessa dos Anjos Dias (Saúde) e Cássia Michele Gomes (Finanças). Para os três secretários, foi expedido mandado de condução coercitiva, além de busca e apreensão. O presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Monte Azul, Antônio Tolintino, e seu secretário, Nilton Rodrigues Nunes, tiveram prisão temporária decretada.

Conforme as investigações, os investigados fraudavam processos de aposentadorias rurais por tempo de serviço e os benefícios eram concedidos a pessoas que não preenchiam os requisitos legais. Em troca, os suspeitos exigiam e recebiam vantagens indevidas e até mesmo apoio político na região, o que será apurado na segunda fase da operação Curinga.

Ao jornal  Hoje em Dia, o deputado Paulo Guedes classificou a operação de factóide eleitoral, mas compromete-se a averiguar o assunto. “Se houve alguma irregularidade não tenho nada a ver com isso. Obtive 165 mil votos em todo estado. É impossível policiar todos os aliados no estado”, declarou. Procurado, o deputado Reginaldo Lopes não foi encontrado.

FONTE: HD, via Gazeta de Araçuai