O fotógrafo turmalinense Duarth Fernandes foi um dos 03 fotógrafos que participaram da exposição fotográfica “Todos Pela Vida”, que aconteceu na manhã de domingo (18), no Bairro Mangabeiras em Belo Horizonte.
O foco principal da exposição foi chamar a atenção do público e das autoridades para um problema que pacientes com câncer enfrentam na Capital Mineira. A burocracia do estado brasileiro, que mais uma vez volta os seus tentáculos contra a população. Neste caso em especifico, o problema ganha outros contornos, pois atinge pacientes que lutam contra o câncer. Duarth expôs o seu trabalho juntamente com os fotógrafos Vitor Maciel e Janaina Moura.
A repórter Ana Paula Marques, do Jornal O Tempo esteve no Bairro Mangabeiras em BH e conversou com diversas pessoas que estão engajadas na campanha. Uma delas é a designer Valéria Junqueira.
Ela nunca foi paciente oncológica, não precisou passar por quimioterapia ou radioterapia, nem tem parente ou amigo lutando contra o câncer. Mesmo assim, cerca de 13 anos após entrar pela primeira vez na sede da Oncomed, a designer de interiores Valéria Junqueira passou a liderar uma campanha para ajudar na liberação das obras do novo hospital na região Centro-Sul da capital. “Vendo essa luta para a construção do hospital, percebi que não podia ficar de braços cruzados”, explicou.
A expectativa é que, com a repercussão popular, a Justiça Federal, que analisa o caso do hospital, libere a obra o quanto antes. “Não estamos atrás de arrecadação de fundos. O que nós gostaríamos é que as pessoas curtissem a página e apoiassem a causa”, concluiu Valéria Junqueira. Para dar visibilidade à causa, os integrantes do movimento realizaram no domingo (18) um evento no local com espaço para exposições de fotografia e arte, além da presença de músicos mineiros que apoiam a construção do hospital.
Do outro lado a Associação dos Moradores do Bairro Mangabeiras lidera a briga contra a nova unidade. De acordo com Rodrigo Bredan, presidente da entidade, trata-se de prezar a legalidade da obra. “A gente entende que todo hospital é uma casa de saúde, de interesse público, e deve ser apoiado, mas a legalidade deve prevalecer. Ao que tudo indica, o hospital está em uma área tombada. Quem mora no Mangabeiras é a favor de hospitais, desde que em áreas previstas por lei”, alegou.
Do outro lado a Associação dos Moradores do Bairro Mangabeiras lidera a briga contra a nova unidade. De acordo com Rodrigo Bredan, presidente da entidade, trata-se de prezar a legalidade da obra. “A gente entende que todo hospital é uma casa de saúde, de interesse público, e deve ser apoiado, mas a legalidade deve prevalecer. Ao que tudo indica, o hospital está em uma área tombada. Quem mora no Mangabeiras é a favor de hospitais, desde que em áreas previstas por lei”, alegou.
A expectativa é que a adequação da antiga estrutura do hospital Hilton Rocha custe cerca de R$ 300 milhões. A previsão de duração das obras é de aproximadamente 18 meses.
ENTENDA O CASO - A luta judicial começou em 2009, quando a Oncomed comprou, em leilão, o prédio do antigo hospital Hilton Rocha. Desde então, a unidade enfrenta resistências burocráticas para a construção. Os Ministérios Públicos de Minas Gerais e Federal, conseguiram em outubro uma liminar que embarga a obra até o julgamento final da ação pela Justiça Federal, ainda sem previsão.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que haverá 61,2 mil novos casos da doença em todas as regiões do Brasil neste ano. Segundo dados do Instituto Brasileiro para Estudo e Desenvolvimento do Setor de Saúde, BH e região metropolitana têm carência de 2.000 leitos. Já o novo hospital teria 220 vagas, com capacidade para fazer até 13 mil internações por ano.
Leve a PONTOCOM de Turmalina com você: Baixe o aplicativo da PONTOCOM no Play Store e ouça uma programação de fino gosto: CLIQUE AQUI
FONTE: O Tempo.
