Na manhã desta quarta-feira (14), os médicos que estavam
em greve desde a última segunda-feira (12) se reuniram com o prefeito Carlinhos,
vice-prefeito Roberto e assessores, em busca de uma solução definitiva para os
problemas gerados pela paralisação dos serviços.
“Fomos todos pegos
de surpresa, mas, temos um plano b, caso o executivo não consiga convencer os
médicos em greve, a retomar as suas atividades”, disse Anderson Viana,
Secretário Municipal de saúde de Turmalina, minutos antes da reunião. A
Prefeitura Municipal de Turmalina considerou a greve ilegal, devido à falta de
um comunicado oficial junto à Secretaria Municipal de Saúde, por parte dos
grevistas. “Nenhum documento foi protocolado
na secretaria informando sobre a paralisação. Ficamos sabendo através de
terceiros, que haviam tido acesso através das redes sociais e começamos a nos
preparar”, disse.
Em conversa com a PONTOCOM – Música & Notícia o
secretário revela que os órgãos responsáveis foram todos oficializados. “Certificado da ausência dos profissionais
nos postos de saúde na manhã de segunda-feira, a 1ª providência tomada pela
prefeitura foi a notificação da situação ao Ministério Publico e ao CRM -
Conselho Regional de Medicina”, explica.
Os médicos não assumiram a autoria da publicação
realizada no dia 09, conforme o Secretário de Saúde havia argumentado. De
acordo com os profissionais em greve, o que houve foi vazamento de informações,
sem a autorização do grupo (formado por
07 médicos), e que a greve poderia ter sido evitada, fato que mesmo diante
da falta de um comunicado oficial, já havia ficado evidenciado em ofícios
anteriores encaminhados a prefeitura.
A reunião que havia começado de forma tensa ganhou novos
contornos, na medida em que a habilidade de negociação do Prefeito Carlinhos e
do Vice Roberto Meire, ganhavam destaque na reunião. “Precisamos encontrar uma solução para esse problema, pois o cidadão
precisa do atendimento. Ficamos decepcionados com a greve e mais ainda com o
proveito político que alguns oportunistas tentaram tirar da situação. Essa paralisação
em particular foi uma agressão”, disse o prefeito, minutos antes de ouvir a
proposta dos médicos.
Um reajuste no salário que atualmente é de R$ 12.126,00
para R$ 12.765,00 e a dispensa do processo seletivo, (que após tomar posse
reduziria o salário dos médicos de uma forma considerável) foram os termos
apresentados.
Após se reunir em separado com o Vice Roberto Meire e com
o Chefe de Gabinete Marcos Soares (Ninim), o Prefeito Carlinhos Barbosa
retornou a sala de reuniões da prefeitura. A proposta do município foi manter o
valor de R$ 12.126,00 acordado no mês de Janeiro e conceder o reajuste solicitado a
partir de 1º de Setembro. “Precisamos de
prazos para consultar o Tribunal de Contas e ver a possibilidade de criar um
termo aditivo para justificar o aumento de salário até 31 de Dezembro. Inclusive, para a
prefeitura é mais interessante manter os pagamentos no regime jurídico, pois
evita despesas”, disse o vice-prefeito Roberto Meire.
Já a questão legal da contratação dos profissionais
selecionados depende de uma aprovação legislativa. “Enquanto isso, nós vamos encaminhar para a Câmara Municipal um Plano de
Cargos e Salários, o que vai permitir que a prefeitura contrate os médicos pelo valor real combinado, sem se comprometer com a justiça”, completa o Prefeito Carlinhos
Barbosa.
RETORNO AS ATIVIDADES.
No final, os médicos aceitaram a proposta apresentada
pela prefeitura e decidiram suspender a greve, retomando o atendimento no
próximo dia útil (segunda-feira dia 19). Quanto aos 03 dias de ausência, eles optaram
pela reposição, para que não haja percas salariais, que segundo o prefeito
estavam em dia. Resta agora o gestor do sistema de saúde do município decidir
como será feita essa compensação na carga horária.
A reunião entre os médicos e o executivo municipal também
contou com a participação dos vereadores Belo/PTB (líder de governo), Leninha/PTB,
Edinho/PPS e Beto da Canuta/PTB, que integram a base do governo na câmara. O
presidente Warlen Francisco/PT também esteve presente na reunião.
Quanto ao vazamento das informações nas redes sociais, o Secretário Municipal de Saúde Anderson Viana pediu ao departamento jurídico da prefeitura que averiguasse de onde as publicações partiram.
Os médicos abordados pela nossa reportagem após a reunião com o executivo, optaram por não se pronunciar.
Quanto ao vazamento das informações nas redes sociais, o Secretário Municipal de Saúde Anderson Viana pediu ao departamento jurídico da prefeitura que averiguasse de onde as publicações partiram.
Os médicos abordados pela nossa reportagem após a reunião com o executivo, optaram por não se pronunciar.
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