De acordo com o professor de economia do
Ibmec, Felipe Leroy, há três componentes que explicam o preço da gasolina
cobrado nas bombas dos postos de combustível em Minas. O primeiro diz respeito
aos impostos cobrados no estado, em especial o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS). " Um dos mais caros do país", destaca
o economista.
Ele lembra que em fevereiro passado o ICMS sofreu um reajuste, passando de 28% para 31%, no caso da gasolina, de 14% para 16% (etanol) e de 12% para 15% (diesel). Leroy também listou a concentração de postos em poder de poucos proprietários. "Isso leva a indícios de cartel (preço combinado), tendo em vista que, numa única avenida, postos com bandeiras diferentes, costumam ter preços iguais ou similares", afirmou.
Ele lembra que em fevereiro passado o ICMS sofreu um reajuste, passando de 28% para 31%, no caso da gasolina, de 14% para 16% (etanol) e de 12% para 15% (diesel). Leroy também listou a concentração de postos em poder de poucos proprietários. "Isso leva a indícios de cartel (preço combinado), tendo em vista que, numa única avenida, postos com bandeiras diferentes, costumam ter preços iguais ou similares", afirmou.
Por fim, Leroy lembrou a questão geográfica do estado, com tamanho similar a alguns países europeus. "A questão da logística é outro problema que leva ao encarecimento do combustível no estado. É caro distribuir em Minas", explicou Lery. As tabelas do Confaz são publicadas quinzenalmente com base em pesquisas realizadas em todos os estados brasileiros, inclusive no Distrito Federal. A publicação tem como objetivo fixar a base de cálculo para apuração do ICMS, que é cobrado dos postos de gasolina e repassado às refinarias e importadores.
FONTE: Em.com