Parecia sim que Alemanha
sairia vitoriosa, mas até os mais pessimistas apostaram em no máximo 2 a 0 para
a Seleção Alemã. Com 25 minutos de jogo o placar já era de 7 a 1, ou seja, a
maior goleada sofrida pelo Brasil em 84 anos de participações em Copa do Mundo.
O locutor Galvão Bueno da Rede Globo disse que foi um apagão que durou 10
minutos, até porque com as mudanças pelo meio a seleção foi outra no segundo
tempo.
Mas, o que será que deu errado?
Nada deu errado. A história apenas seguiu o seu curso. Foi emoção de mais e
técnica e estratégia de menos em campo. Sem Neymar e sem Tiago Silva a Seleção Brasileira
ficou apática, e nem mesmo a campanha da mídia tentando apontar o lado positivo
da perca dos craques foi suficiente. “O ponto positivo da perca do Neymar vai
provocar a união do grupo. Isso vai fortalecer ainda mais a seleção nesse jogo”,
foi à orientação que, imagino, tenha sido passada para os profissionais da Rede
Globo.
Se do lado brasileiro o
pensamento positivo não funcionou, do lado alemão imperou a técnica, a
disciplina e o treinamento. Desde que a Alemanha perdeu a Copa de 2002 para o
Brasil eles repensaram o seu futebol em todos os aspectos. Mas, a linha principal foi
simplesmente profissionalizar as categorias de base, garimpando alunos nas
escolas e criando modernos centros de treinamentos onde se formam jogadores,
técnicos, massagistas, auxiliares e outros cargos ligados ao esporte. Um
projeto à longo prazo que começou a dar frutos só agora! Que o Brasil também
aprenda essa lição e comece realmente a investir nas futuras gerações!
Nada mais a declarar! Foi “vergonhosa
e humilhante” a derrota no Mineirão. No facebook, antes do mesmo do jogo acabar
a indignação dos internautas ficou evidente.
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