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REDE PONTOCOM DE RÁDIO

3 de setembro de 2014

TURMALINA – ENCONTRO MUDA A VISÃO POLÍTICA DE MUITOS EMPRESÁRIOS LOCAIS.

No final do mês de Agosto eu tive a oportunidade de entrevistar o Chefe de Gabinete da FIEMG, Antônio Marum. A conversa com o representante da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais foi após um encontro com empresários de Turmalina e Capelinha no Restaurante O Favorito.


Houve uma mudança de mentalidade dos empresários ligados a federação, no que se refere à política. Pela primeira vez na história das eleições, a classe empresarial vai se envolver na política partidária”, explica Marum durante o evento realizado em 22 de agosto, as margens da BR 367 no O Favorito. “Filiem-se a partidos políticos. A recomendação é do próprio Olavo Machado, presidente da FIEMG. Não importa a legenda que você vai se filiar. É preciso que os empresários descubram quais candidatos vão defender os interesses da indústria e do comércio no parlamento e os apóiem nestas eleições”, revela o Chefe de Gabinete da FIEMG.  

As palavras de Antônio Marum ganharam apoio dos empresários e industriais presentes ao evento, e também dos próprios políticos. A decisão das federações de industrias de vários estados brasileiros é uma resposta á prática que vem sendo adotada pelas entidades que representam a classe trabalhadora há muito tempo no Brasil. Afinal, é grande o número de deputados que hoje representam os interesses dos trabalhadores não só nas assembléias estaduais, como também no Congresso Nacional. Enquanto que a classe empresarial é pouco representada.  

A principal necessidade dos empresários brasileiros é a redução de impostos e de encargos trabalhistas. Infelizmente, o governo se tornou o sócio majoritário das empresas, pois o estado além de faturar com a fabricação e a comercialização de produtos, também fatura com a contratação de mão obra. "A legislação é draconiana. Infelizmente é muito caro contratar um empregado. Hoje se você paga um salário mínimo para um funcionário, o governo também acaba cobrando quase o mesmo valor em encargos trabalhistas”, encerra.