O ginecologista Marco Plínio
Câmara Sampaio, preso no dia 17 de outubro do ano passado, acusado de abusar
sexualmente de pacientes durante atendimentos na cidade de Turmalina e
Capelinha, no Alto Jequitinhonha, deixará a prisão. A liminar favorável ao
pedido de habeas corpus, impetrado pela defesa junto ao Tribunal de Justiça de
Minas Gerais (TJMG), foi concedida na tarde desta segunda-feira (5).
Entenda o Caso - O médico ginecologista Marco Plínio Câmara
Sampaio, que atuava em um posto de saúde e no hospital da cidade de Turmalina,
no Vale do Jequitinhonha, foi preso suspeito de abusar sexualmente de suas
pacientes, onde cinco mulheres ouvidas acusaram o médico.
De acordo com o Portal Aranãs
as investigações, que duraram dois meses, começaram depois que quatro vítimas
procuraram a Polícia Civil para denunciar o profissional. De acordo com o
delegado Felipe Pontual Meira Rosa, o homem usava de fraude para praticar os
atos libidinosos, dizendo que a forma como examinava as pacientes fazia parte
de um protocolo de atendimento na área de ginecologia.
Conforme a investigação, o
médico negava a entrada de enfermeiras ou acompanhantes para o atendimento às
pacientes e, muitas vezes, não fazia uso de luvas. Ele também tentava masturbar
as mulheres que, ao perceberem, interrompiam o ato. Ainda segundo a polícia,
enquanto atendida em outra cidade, ele expôs o órgão sexual sem que a vítima
percebesse e tentou penetrá-la.
O caso corre em segredo de
Justiça.
FONTE: Portal Aranãs