O projeto pioneiro, sob a orientação de Homero Santiago, deverá servir de modelo e incentivo a prefeituras que planejem a construção de usinas similares e pretendam adotar a queima do lixo como solução para o destino dos resíduos sólidos, de maior porte e geração de benefícios sociais.
O estudo detalhado aponta a questão do lixo sob a ótica das usinas de tratamento térmico e a solução de seus resíduos perigosos (cinzas volantes) com plasma térmico. Foram verificadas, no contexto atual, as tecnologias e apresentadas as projeções econômicas preliminares para mostrar que a solução é atrativa e viável técnica, social e economicamente. “A solução segue a tendência mundial, resolve presentes e futuros problemas ambientais e sociais, resulta em inovação tecnológica e empregos em setor de alto valor agregado e, finalmente, e não menos importante, apresenta sustentabilidade econômica mesmo em cenário conservativo” diz o artigo publicado pela Universidade do Vale do Paraíba.
O tratamento de resíduos por plasma, além das cinzas volantes incluindo resíduos sólidos urbanos, industriais, hospitalares e lodo de esgotos, mostra-se atualmente como a melhor solução tecnológica a ser implantada do ponto de vista ambiental. Esta solução tecnológica é comercialmente comprovada desde 2002 com a primeira usina de gaseificação por plasma para tratamento de resíduo sólido urbano e industrial no Japão e vem se desenvolvendo desde então com mais de 50 usinas em fase de engenharia e construção nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália, Índia e China.
Nos estudos realizados pela equipe liderado pelo turmalinense Homero Santiago, percebe-se claramente a tendência mundial na direção de tratamento térmico dos resíduos urbanos mediante usinas termoelétricas. “Assim, da mesma forma que no exterior, o Brasil inicia a discussão que contempla o processo de transformar seus resíduos urbanos em energia elétrica através de usinas termoelétricas especializadas em diversas cidades”, explica. Outro turmalinense que também está envolvido neste projeto é o engenheiro Marco Antônio de Sousa, da comunidade Morro Redondo, a 10 km da sede do município.
Fonte: Universidade do Vale do Paraíba – Univap