Na madrugada de domingo 23 de Abril de 2017, um crime de
características hediondas chocou a população turmalinense, como foi amplamente
divulgado por populares nas redes sociais e pela imprensa local. Crimes desta
natureza (contra mulheres e crianças) provocam um sentimento de repudio em toda
a população e o resultado são manifestações como essa, que ocorreu na noite de
segunda-feira (24) no plenário da Câmara Municipal. Na foto abaixo ao fundo, a vereadora Leninha/PTB, unica representante do sexo feminino na Câmara Municipal de Turmalina.
Em Turmalina agora existe um grupo de mulheres intitulado
“Coletivo Feminista Flor de Março”, que
segundo uma de suas integrantes pratica uma pauta voltada para o fim da
violência contra a mulher e o fim do machismo.
De acordo com Izabella Machado da Rádio Cidade FM, a
discussão em torno do tema “Violência
contra a mulher” foi debatido pela própria emissora, que após veicular uma
notícia sobre o caso de um estupro coletivo que aconteceu no Rio de Janeiro,
convocou algumas mulheres que já iniciavam um movimento em prol da mulher turmalinense, para
participarem da programação.
A integrante do Flor de Março Izabel Gonçalves Cordeiro, de
25 anos, disse que milita em movimentos feministas desde o ano de 2010. “Eu conheci o movimento feminista na Marcha
Mundial das Mulheres que aconteceu em Campinas. Na época foram mais de 03 mil
mulheres pedindo o fim da violência contra a mulher”, explica.
25 mulheres integram o grupo que articulou o movimento que
aconteceu na Câmara Municipal de Turmalina. Elas entraram em silêncio e se
posicionaram diante do plenário com cartazes e com os rostos pintados de
vermelho.
Izabel Gonçalves disse que o protesto na sede do “Legislativo Turmalinense” foi motivado
pelo crime, praticado por um radialista contra a sua ex-mulher e o filho de 13
anos. O garoto foi internado após ferimentos com uma faca, mas sua mãe não teve
a mesma sorte. “Nós entendemos que esse
ato foi por feminicidio, pois ela morreu por ser mulher. Mais uma vitima do
machismo, que foi assassinada por não querer mais um casamento, por fazer suas
próprias escolhas”, relata Izabel em entrevista para a PONTOCOM – Música &
Notícia.
A integrante do Coletivo Feminista Flor de Março, que
atualmente reside no Bairro Pau D’Óleo também gravou um recado para as mulheres.
“Em momento algum deixe que homem nenhum
cale a sua vontade. Olhe sempre para as outras mulheres como suas companheiras.
Só unidas vamos enfrentar isso e se libertar”, finaliza. Para ouvir clique no player abaixo.
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