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6 de fevereiro de 2018

TURMALINA – VEREADORES RETOMAM ATIVIDADES NO PLENÁRIO DA CÂMARA.

Na noite desta segunda-feira (05) aconteceu a 1ª reunião ordinária, dentro do calendário 2018 de reuniões da Câmara Municipal de Turmalina. A sessão foi marcada pelo pronunciamento de uma funcionária do município, que usou a Tribuna Popular para falar sobre o aumento na carga horária das funcionárias das creches. O plenário foi ocupado por elas, que trajavam roupas pretas.


Após a leitura das correspondências e projetos, o vereador Warlen Francisco/PT (Presidente da Câmara) convidou a representante das funcionárias da creche para se dirigir a tribuna. Antônia Oliveira de Castro, graduada em pedagogia falou sobre as funções desempenhadas por elas, como monitorar as crianças inscritas, cuidar da higiene, auxiliar nas atividades lúdicas e pedagógicas, dentre outras.

Antônia disse que uma carga horaria acima das 06 horas habituais poderá resultar em estresse e queda de rendimento das auxiliares. “Não há motivo para mudanças, pois esse é um sistema que já funciona muito bem”, explica.

Logo em seguida a presidência passou a palavra para os vereadores no plenário. O primeiro a fazer uso do espaço foi o vereador Osmano/PSB. O vereador parabenizou Antônia pelo uso da tribuna, mas disse que não compete à câmara intervir neste assunto. Tibinha/PV também concorda com o vereador que o antecedeu. “A câmara não tem poder de regulamentação. Os vereadores da base deveriam se reunir com o executivo. Aliás, gostaria de saber se já ouve algum encontro entre vocês e a setor da prefeitura responsável”, questiona o vereador. Edinho/PPS também fez o mesmo questionamento. “Vocês já sentaram com o executivo para discutir esse assunto? Parabenizo você Antônia por usar a tribuna e trazer esse questionamento até nós”, completa.

Noraldino/DEM lembra que a tribuna é um espaço democrático. “Você fez bem em apresentar essa solicitação. Sabemos do bom atendimento que é prestado nas creches. Visitamos e ficamos impressionados. As leis existem, mas o bom senso tem que ser colocado”, argumenta. Geraldinho/PHS disse que o bom trabalho é resultado do grau de satisfação. “Infelizmente não está em nossas mãos, mas o bom senso deve acontecer. Funcionários satisfeitos são mais criativos e rendem mais”, comenta.

Leninha/PTB parabenizou as funcionárias da creche pela reivindicação, colocando-se à disposição das mesmas. “Você podem contar comigo”, disse. Beto da Canuta/PTB também é da mesma opinião. “Comungo com todas as falas dos vereadores que me antecederam”, completa.

José Geraldo Rocha/PT lembra que a educação sempre passa por um processo de evolução e questiona. “A lei obriga, mas se horário corrido funciona muito bem, pra que mexer? È preciso bom senso por parte do executivo. È preciso dar um suporte nessa luta, pois educar hoje exige muito mais do educador”, disse.

O vereador Belo/PTB, que é líder de governo na câmara disse que acompanhou o prefeito em uma visita à creche e que todas as funcionárias foram bem tratadas. “Ao contrario do que alguns pregam por ai, em nenhum momento os funcionários foram desmerecidos. O dialogo funciona bem. Procurem o executivo e vejam a legalidade dessa ação. Qualquer projeto em beneficio seus que chegar aqui para ser apreciado terá o nosso voto”, relata.  
Petrônio/PR destacou a criação da Tribuna Popular e lembrou que o bom senso deve imperar em questionamentos como o que foi feito pela funcionária da creche. “Pelo que sei essa carga horaria de 06 diárias é cumprida há muito tempo e não deveria ser mudada para 08 horas. É preciso entender que uma readequação de horário prejudica quem presta e quem recebe o serviço”, comenta.

No final, o Presidente da Câmara, vereador Warlen/PT cumprimentou as assistentes e disse que a casa legislativa está à disposição. “É lamentável a situação, pois as creches já funcionam bem há muito tempo. Tudo que puder ser feito dentro da legalidade, vamos fazer para vocês”, encerra.

As creches municipais operam de 07h00min as 13h00min e de 13h00min as 16h00min. Em alguns momentos algumas turmas já chegaram a ter 25 alunos. Antônia Oliveira de Castro disse no final que em vez do executivo, prefere estabelecer um dialogo com a coordenadora das creches.

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