Infelizmente
foi há pouco tempo que eu comecei a sacar que a escola não serve para muita
coisa. Depois que você aprende a ler, escrever e a fazer
contas, o restante das informações (como identificar o tipo de bactéria que
provoca o mofo), podem até lhe render um bom emprego, mas você será um forte
concorrente a ingressar na chamada “Corrida dos Ratos”. Ou você nunca ouviu a história do velho Hamster que corria na gaiola
sem sair do lugar?
Após vários anos de estudo você arruma uma gastrite (em
função da tensão pré-vestibular, pré-concurso e outros testes que você será
submetido ao longo da sua carreira), uma boa certificação, um bom emprego,
vários cartões de crédito e um monte de contas para pagar no final do mês. Se você trabalha para alguém, cumpre horário
e vive de um salário no final dos 30 dias de jornada você está nessa corrida!
Infelizmente nenhuma escola tem uma matéria chamada “Educação Financeira”. Todas elas lhe
ensinam uma profissão, mas nunca o que fazer com o dinheiro que ela vai lhe
render! Você é doutrinado a trabalhar para ganhar dinheiro e depois gasta-lo
para manter o sistema funcionando.
E não importa quanto você ganha, afinal aqueles que
possuem um salário melhor tornam-se alvo dos impostos cobrados pelo governo e
das operadoras de cartão de crédito. Os bancos também vão adorar a idéia de que
você estará qualificado para ter um cheque especial e disposição para pagar juros
que chegam aos 12% ao mês. É a lei da penhora em favor da aquisição dos bens de
consumo, muito difundida em países com modelos de economia como o Brasil. Por isso é preciso ficar esperto!
Nenhum professor vai lhe ensinar o que é patrimônio
líquido ou qual é a diferença entre capital ativo e passivo. Agora, se você já conhece esses termos e sacou desde o início que a
escola não lhe ensina muita coisa, você pertence a um seleto grupo de pessoas.
Aquele clubinho onde todos querem entrar, mas que poucos tem as chaves para
conseguir...
DICA
DE LEITURA: O título desse artigo foi extraído das
páginas do livro “Pai Rico, Pai Pobre”,
onde o autor fala sobre “Educação
Financeira”, algo que infelizmente não é muito difundido nas nossas escolas!