O paragrafo acima é baseado no testemunho de diversos moradores do Bairro do
Campo, pois nas madrugadas de Sábado estamos sempre confinados no estúdio,
preparando o noticiário que vai ao ar nas manhãs de Domingo pela Rádio Cidade
FM. E aqui o nível de ruído, graças a Deus é zero... Mas, nas residências do bairro os telhados
vibram juntos com o som, que só para depois das três da madrugada.
Tudo bem que a cidade carece de eventos semanais e
praticamente não existem locais adequados para realizá-los. Mas, quem se
habilita a enfrentar esse tipo de mercado como “promoter” primeiro deve-se pensar em respeitar as regras. E a principal delas
é a lei do silêncio e da ética.
Com exceção dos eventos que pertencem ao “Calendário Oficial de Festas na Cidade de
Turmalina”, os demais deveriam ser realizados em locais fechados, como
casas de espetáculos, boates e outras. A regra também poderia ser quebrada no
caso dos clubes e das instituições de caráter social que promovem suas festas.
Agora... Se o Ministério Público não fizer vistas
grossas, as noites de balada no estádio estão com os dias contados.
Recentemente fui procurado para colocar o meu nome em um abaixo-assinado, que
segundo informações de um morador do bairro já foi protocolado junto ao Promotor
de Justiça. Antes de correr a caneta no documento observei que diversas
pessoas já o haviam assinado, inclusive aparece assinaturas de pessoas do Pau
D’Óleo e do Vila Nova e Nova Turmalina. Um sinal de
que o som do “Funk Carioca” está ultrapassando as fronteiras do bairro e
tirando o sono de muita gente!