O cérebro fica lento e o corpo perde os reflexos. O nível de acidez no estômago aumenta e a produção de insulina diminui. Células do corpo morrem, provocando varizes no rosto. O álcool é a única droga que deixa o usuário inconsciente e 27% das pessoas não se lembra o que fez na noite passada. É claro que todos esses sintomas são detectados em pessoas que bebem de forma excessiva, o que não o impede de tomar uma taça de vinho ou sair com os amigos no final da tarde para tomar uma geladinha.
A pior delas é o álcool, que atingiu 72 pontos no final dos estudos. Mais do que o “crack e a heroína”, que ficaram em torno dos 60 pontos cada um. “Esse estudo revela que o álcool também contribui não só para o surgimento de doenças físicas, mas também doenças psíquicas. A primeira é uma mudança radical no humor”. Foi a frase usada como retranca na matéria, publicada na página da organização... Agora, muito pior do que os danos provocados é a forma como a maioria da sociedade o classifica, inclusive o próprio jornalismo televisivo. Dia desses o apresentador Evaristo Costa do Jornal Hoje da Rede Globo disse em uma matéria, que um jovem havia provocado um acidente após ingerir uma grande quantidade de álcool e de drogas.
E você também concorda com o apresentador da emissora que fatura alto fazendo propagandas de cervejas? Espero que não! Álcool é droga sim e ainda por cima e comercializado livremente. Nesse ranquing das drogas mais perigosas, elaborado pela OMS, o álcool aparece em primeiro, seguido pelo crack, heroína, ácido lisérgico, cocaína, anfetaminas, tabaco e maconha.