Já foram publicados aqui diversos artigos sobre os
movimentos que ocorreram na cidade pedindo a libertação do médico ginecologista
preso no mês passado. As manifestações foram feitas pelas pacientes do médico,
que acreditam na sua inocência.
Na tarde deste sábado (15) essa história ganhou um novo
capítulo. Um grupo formado por mais de 80 pessoas de Ataléia (região leste do
estado e terra natal do médico) viajou 520 km para se juntar a essas pacientes,
que desde que o episódio ocorreu, pedem por justiça.
A mãe Maria de Fátima se posicionou diante do público e
disse que entende as razões que levaram o seu filho a permanecer em Turmalina. “Meu
filho me disse que não voltava para a sua terra porque tinha uma dívida com o
pessoal de Turmalina. E hoje, vendo essas mulheres e esses pais de família aqui
neste momento, eu entendo porque ele disse isso. Meu filho trabalha por amor à
medicina, que ele escolheu por amor ao próximo”, diz de forma
emocionada.
Após um momento de “oração e protestos” na Praça da Matriz,
o grupo seguiu em passeata até a rodoviária. De lá eles seguiram de ônibus e se
concentraram em frente à cadeia pública, onde o médico encontra-se detido desde
o dia 17 de outubro.
Não só a família, mas conterrâneos e amigos participaram
do manifesto. “Estamos aqui hoje unidos em um espírito solidário e que eu quero
dizer para as autoridades é o seguinte. O Marco Plínio está em cárcere privado,
sem julgamento e ele não possui antecedentes criminais”, disse o amigo Alankardec
Vieira lagos, que também acompanhava o grupo.
O pedido de “relaxamento de pena” impetrado pela
defesa foi negado pela Juíza da Comarca de Turmalina. Após essa decisão foi
protocolado no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais um pedido de
Habeas Corpus, que aguarda por uma decisão. O caso corre em segredo de
justiça.
Veja as imagens da última manifestação que ocorreu na
Praça da Matriz. Fato que foi noticiado pela TV Alterosa de Belo Horizonte: http://radioturmalina.blogspot.com.br/2014/10/turmalina-fotografo-registra.html