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REDE PONTOCOM DE RÁDIO

3 de março de 2014

CARNAVAL – A FESTA DO BEIJO NA BOCA.

Mas, cuidado na hora de sair por ai beijando todo mundo nos dias de carnaval. Saiba que doenças podem ser transmitidas pela saliva, para se prevenir e aproveitar o Carnaval com segurança. Leia o artigo que foi enviado para a nossa redação pelo pessoal da Clínica Sorrir em Turmalina. Para que esses dias de festa sejam aproveitados de maneira segura, os foliões devem tomar alguns cuidados, não apenas com o excesso de bebida alcoólica ou a proteção na hora do sexo, mas também com beijos na boca de muitas pessoas.


Existem muitas doenças que podem ser transmitidas através da saliva, como tuberculose, rubéola, caxumba, sarampo, catapora e meningite. Nesses casos, as doenças são mais fáceis de detectar e diagnosticar. Logo, a pessoa geralmente já sabe que está doente e evita contato com os outros.

Já algumas outras doenças possuem sintomas que podem ser confundidos com complicações simples, o que faz com que muitas pessoas possam ser portadoras de algum vírus sem ter conhecimento disso. Algumas delas são:

Mononucleose (conhecida como “a doença do beijo”) - Alguns dos sintomas são febre alta, dor de cabeça, inchaço no baço, aumento de gânglios no pescoço e nas axilas, mal-estar e fadiga. É causada pelo vírus chamado Epstein-Barr, da família Herpesviridae, e se manifesta entre trinta e cinqüenta dias após o contato com ele.

Em casos raros, pode causar a ruptura do baço (pois ele fica muito sensível). Por apresentar sintomas que podem ser confundidos com outros tipos de doenças, por isso o ideal é ir ao médico em qualquer caso de suspeita e realizar os exames sanguíneos necessários para detectar a doença o mais rápido possível.

Citomegalovírus - Apresenta sintomas parecidos com os da mononucleose (mas se a pessoa não estiver com o sistema imunológico em baixa, a infecção também pode ser assintomática.), mas em casos mais graves, pode comprometer o sistema digestivo, o sistema nervoso central e a retina de algumas pessoas.

Pode ser transmitido de diversas outras maneiras além da saliva, como por exemplo, via respiratória (tosse, espirro, fala e afins), relação sexual sem proteção ou transfusão de sangue. É da família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e herpes zoster.

Herpes simples No início, surge uma pequena coceira em alguma região próxima a boca. Em seguida, aparecem pequenas bolhas agrupadas. O rompimento dessas bolhas libera um líquido cheio de vírus, e por isso é a fase mais perigosa, pois o contágio de quem entrar em contato com a pessoa contaminada se torna mais fácil.

Após o contágio, o vírus estará sempre presente no corpo de quem o possui, por isso, o ideal é sempre procurar um médico para orientar as formas de evitar o aparecimento das desagradáveis bolhas. Algumas dicas são evitar muita exposição ao sol e fadiga física e mental.

FONTE: Banco de Saúde.