Enquanto alguns políticos
conservadores e militantes da esquerda radical continuam por ai pregando que o
Vale do Jequitinhonha só produz fome, miséria e falta de perspectiva, um seleto
grupo de pessoas começa a entender que o crescimento pessoal e profissional não
depende apenas das esmolas ofertadas pelos governos, ou do emprego proveniente
da boa vontade dos abastados.
Ao contrario do que a minha
geração aprendeu na escola, é possível que você alcance os seus objetivos, sem
depender da boa vontade do estado, ou daquela figura que vai lhe ofertar um
emprego. O “coitadismo” que dominava as antigas gerações do Vale do
Jequitinhonha está sendo substituído pelo desejo de realização e transformação
das novas gerações.
Não é mais “coisa rara ou furo de reportagem” a
imprensa noticiar que empresários, artesãos, jogadores de futebol, músicos, profissionais
liberais e prestadores de serviços com origem no famigerado “Vale da Miséria” estão conquistando
espaço em vários cantos do Brasil e em diversos países do mundo. Um mecanismo que
contrapõe a imagem negativa de uma região cheia de talentos e riquezas, mas que
infelizmente ainda é vista com inferioridade, por boa parte dos seus próprios
moradores.
Turmalina já produziu alguns
exemplos, resultado dessa mudança de opinião sobre o potencial das pessoas com
origem no Vale do Jequitinhonha. No futebol, o zagueiro Mateus atravessou o
Atlântico para jogar em um clube do Leste Europeu (no momento o atacante Luis
Guilherme do Buriti treina em clubes profissionais). Empresas locais do ramo de
cerâmica já usam tecnologia produzida na Itália. No artesanato, obras de
artesãos locais estão expostas em museos nos Estados Unidos. Na
música, a jovem turmalinense Carol Almeida arrecadou dinheiro na internet para
estudar em um conservatório de música na Europa.
CAPA - 2016 também foi o ano
para a modelo turmalinense Ester Maria Medeiros, um exemplo dessas novas mentes
geradas no Vale. Hoje a modelo figura no “casting” da agência internacional
Azure Models, e após desembarcar em Nova Delhy na Índia em Maio, para uma
temporada de 03 meses, foi convidada para fotografar para uma agência em
Beirute no Líbano. Após alguns trabalhos no Oriente Médio, Ester foi convidada novamente para trabalhar na Índia, onde
enfrenta uma maratona de sessões fotográficas.
A imagem abaixo (publicada no perfíl da modelo em
uma rede social) pertence a uma campanha publicitária de uma marca de maquiagens
lançada no Oriente Médio, no inicio do mês de Novembro.
O mais legal de tudo isso é
ter a certeza, que diversas habilidades profissionais ainda estão
encubadas na estrutura genética de várias pessoas, que vivem nessa região com
quase um milhão de habitantes. Quem sabe você não é uma delas?
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