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5 de dezembro de 2018

TURMALINA - ARTESANATO VIRA BEM CULTURAL IMATERIAL.

O empenho de professores e acadêmicos do curso de Direito das Faculdades Santo Agostinho (Fasa), de Montes Claros, vai dar o reconhecimento à força e a resistência das mulheres de Turmalina, Vale do Jequitinhonha, representada através do artesanato em cerâmica. Trata-se de um Termo de Cooperação Técnica firmado entre a Instituição e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que visa o registro da cerâmica popular da cidade como bem cultural imaterial.


Um dossiê foi apresentado ao Conselho Municipal de Cultura, no mês de novembro, e será entregue oficialmente à Prefeitura do Município no dia 07 de dezembro (sexta-feira), às 19 horas, no Centro Administrativo. Segundo o professor Gilberto Florêncio, um dos envolvidos no projeto, o objetivo é fomentar ações de preservação, promoção e salvaguarda do bem cultural, além do correto funcionamento das políticas municipais de proteção do patrimônio cultural.

Outro benefício conquistado através deste registro vai beneficiar diretamente o município. “Posso destacar o aumento do ICMS Cultural, que é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, repassado pelo Estado de Minas Gerais. Para as artesãs, o reconhecimento como patrimônio exige que medidas para a salvaguarda do bem sejam tomadas, como por exemplo, a garantia do acesso aos barreiros”, explica Florêncio.
Para elaboração do dossiê foi necessária uma intensa pesquisa, visitas e encontros com as artesãs locais. Além do professor e advogado Gilberto, participam do projeto o também professor e antropólogo Lucivaldo Gomes da Silva e as acadêmicas do Curso de Direito, Bruna Rocha e Giowana Veloso.


Por Cibele Maciel, Montes Claros.