A adolescente agora aguarda
uma decisão do Poder Judiciário sobre o seu destino. Ela poderá permanecer
internada por até 03 anos, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Existe ainda a hipótese de a garota cumprir um regime de semiliberdade,
liberdade assistida ou, como reza as brandas leis brasileiras, ela poderá ser
liberada daqui a 45 dias.
O site Gazeta de Araçuaí ouviu
o funcionário da escola que ajudou a socorrer a aluna, que após ser agredida
durante o recreio, acabou falecendo algum tempo depois no pronto socorro local.
“O funcionário afirma que Maria Aparecida tinha
epilepsia e teve uma convulsão depois de sofrer a agressão na cabeça. Enquanto
ela se debatia, a autora continuou chutando e dando socos na cabeça da vítima,
até que foi afastada do local por um grupo de funcionários”, diz o
site. Segundo o funcionário, as duas eram acolhidas por
uma instituição que presta assistência social a crianças e adolescentes.
O corpo de Maria Aparecida foi sepultado na tarde desta quinta-feira (11)
no cemitério da Comunidade de Granjas, em Chapada do Norte, cidade a 28 km de
Minas Novas.
No momento do sepultamento a
agressora era ouvida no Fórum da Comarca de Minas Novas. Ela estava
acompanhada de membros do Conselho Tutelar local. Segundo informações, ela sofre
de transtornos mentais e tem um histórico de agressões. “A menina
estava morando em um abrigo e, segundo um funcionário da escola onde o crime
ocorreu, perdeu o contato com os pais desde criança. Aos 03 anos, ela assistiu
ao assassinato da mãe cometido pelo pai e desde então foi acolhida pela
instituição. O pai dela segue preso”,
diz o site. Após a audiência ela foi levada para Belo
Horizonte.
FONTE: Gazeta de Araçuaí