Os detentos são do regime
fechado e possuem autorização judicial para trabalho externo. Eles foram
selecionados pela Comissão Técnica de Classificação (CTC). A equipe é composta
por agentes penitenciários, psicólogos, pedagogos, analistas técnico-jurídicos,
diretores, entre outros servidores que, juntos, avaliam comportamento, tempo de
pena e aptidão. Pela atividade executada, os presos recebem remição de pena: a
cada três dias trabalhados, um é diminuído da sentença.
A reforma da delegacia de
plantão de Capelinha começou no início do mês passado e, inicialmente, contava
com a mão de obra de três presos. No momento, sete detentos estão trabalhando
no local, com a previsão da liberação de mais um. Outros dois voluntários de
uma construtora dão apoio ao serviço.
A previsão é que as reparações
sejam finalizadas em abril do ano que vem. O espaço tem três andares e todos
receberão melhorias, como remanejamento de setores, aumento no número de
banheiros, expansão de alguns cômodos, novas salas e celas, troca de telhado, entre
outras mudanças.
Em entrevista para o site
Aconteceu no Vale, a diretora-geral do Presídio de Capelinha Rosemere Araújo,
disse que a parceria é muito importante para todos os envolvidos. “Tanto a comunidade quanto as forças de
segurança pública, todos são beneficiados. É um modo de cooperar com a ressocialização
dos detentos e proporcionar aos agentes da segurança pública um ambiente de
trabalho melhor para cumprir a missão de proteger e servir”, destaca.
Segundo o delegado regional de
Capelinha, Thiago Rocha Ferreira, o projeto traz economia e busca proporcionar
um ambiente mais adequado para o trabalho dos servidores da Polícia Civil e o
atendimento da população. “Em relação ao
preso, é de grande relevância poder colaborar com esse processo de reinserção
na sociedade”, diz reportagem publicada no site.
FONTE: Aconteceu no Vale.